segunda-feira, 20 de abril de 2009

EUA classificam dióxido de carbono como um risco à saúde pública

Folha Online - 20/04/2009
A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos concluiu que o dióxido de carbono e cinco outros gases prejudiciais ao ambiente são perigosos para a saúde pública e para o bem-estar social. É o primeiro passo para regulamentar a poluição, diretamente ligado ao aquecimento global. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (17).
"Depois de uma análise completa do relatório científico ordenado em 2007 pela Suprema Corte dos EUA, a Agência de Proteção Ambiental considerou que os gases do efeito estufa contribuem para a poluição do ar, o que pode ser um risco para a saúde pública e para o bem-estar social", disse a EPA, em comunicado.
Leia na íntegra aqui.
Maiores informações EPA.
Postado por Elizabeth Santos

sexta-feira, 3 de abril de 2009

PV vai entrar com ADI contra Código Ambiental de Santa Catarina

Vários artigos do projeto são considerados inconstitucionais, pois ferem uma legislação maior, o Código Florestal Brasileiro.

Liderança do Partido Verde na Câmara dos Deputados
Sec. Nac. de Comunicação - DF31/03/2009 - 21:00

O Partido Verde vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) caso o governo de Santa Catarina mantenha a decisão da Assembléia Legislativa que aprovou o Código Ambiental do Estado nesta terça-feira, 31. O projeto, que teve 31 votos a favor e sete abstenções, ainda vai a sanção.
Leia na íntrega.

Postado por Elizabeth Santos.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Para analistas, crise e ambiente darão ao Brasil maior influência em 2020

Fabrícia Peixoto
Da BBC Brasil em Brasília

Seja por meio de organismos internacionais ou na relação direta com outros países, há espaço para o Brasil se tornar ainda "mais influente" nos próximos dez anos, de acordo com especialistas ouvidos pela BBC Brasil.E, em pelo menos duas áreas, essa oportunidade é maior: economia e meio ambiente.
"A crise trouxe uma chance sem precedentes para países como o Brasil", diz Marcos Vieira, professor de Relações Internacionais do King's College, em Londres.
Para ele, a inclusão dos países emergentes nas discussões sobre a recuperação econômica, por meio do G20, é "sintomática", pois já reflete "os novos polos do poder mundial".
Na avaliação de Vieira, a estabilidade econômica conquistada nos últimos anos, aliada a uma participação proativa em fóruns internacionais, reforçou a percepção de que o país tem legitimidade para estar presente nos principais debates mundiais.
"Nesse ponto temos uma grande vantagem sobre os outros BRIC", diz Vieira. "Não somos apenas uma grande economia. Somos um país democrático, pacífico e com credibilidade externa", diz.
A transferência de poder econômico dos Estados Unidos para os países emergentes também é apontada pelo historiador John Schulz, da Brazilian Business School, como um dos resultados da crise global.
Segundo ele, a participação dos países ricos no PIB mundial já vinha declinando e que a crise "deve acelerar esse processo". "O resultado é uma maior participação dos países emergentes à mesa de negociação", diz.
A eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos também é vista como ponto a favor de um sistema financeiro mundial mais democrático. "Há uma expectativa de que ele seja mais aberto ao diálogo e a uma solução conjunta para os problemas mundiais", diz Vieira.
Países como Brasil, China e Índia estão participando do debate, juntamente com os países ricos, sobre a reforma do sistema financeiro global. E o Brasil, como principal economia da América Latina, é visto como estratégico no processo de recuperação econômica.
Na opinião de Vieira, a oportunidade "está dada". Se o Brasil vai aproveitá-la ou não, diz, depende da postura do governo Lula. "O futuro do Brasil nesse sistema está diretamente ligado a respostas que vamos dar agora. É o momento de termos uma proposta clara e objetiva", diz.
Segundo ele, se o Brasil tem qualquer pretensão em reformar instituições financeiras mundiais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, essa é a hora de liderar o movimento.
"A mudança não acontece do dia para a noite, mas o processo tem de começar. E essa é uma boa hora", diz o professor.
Leia na íntegra aqui.